Por Carina Brito – carinadsbrito@gmail.com
Em decisão do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea) foi determinado que o Brasil não poderá fazer testes de cosméticos em animais a partir de 2019. O conselho listou 17 métodos alternativos ao uso de animais em testes, sendo dois deles a utilização de uma estrutura parecida com a pele humana. Agora as empresas estão buscando métodos alternativos para que consigam continuar realizando testes sem prejudicar outros seres vivos.
Na pesquisa Peles Artificiais: plataforma para testes de novos compostos farmacológicos e cosméticos, da professora Sylvia Stuchi Maria-Engler, é visto como a pele in vitro, uma estrutura idêntica a pele humana criada no laboratório, pode ser usada para a realização de testes de cosméticos para substituir os testes em animais. “Desenvolvemos métodos in vitro que possam responder às mais amplas questões de cunho toxicológico, farmacológico em relação à pele”, diz a professora.
O objetivo de fazer testes é saber se o produto em questão tem ação corrosiva ou irritante antes de chegar ao paciente. Várias substâncias têm esse atributo de ser um agente corrosivo que quando entram em contato com a pele, a degeneram formando uma ferida com células mortas e o tecido entra em processo de necrose. “Com isso é possível fazer a aplicação de produtos na pele reconstituída e avaliar o que acontece com a pele antes de levar o cosmético para o consumidor”.
A pele humana in vitro é desenvolvida por meio do recebimento de fragmentos de pele de pacientes doadores, através de convênios com o Hospital Universitário. Esses pequenos fragmentos são oriundos de pacientes que foram submetidos a cirurgias reparativas, plásticas ou profiláticas cuja pele foi removida e iria ser descartada.
Esse fragmento de pele é processado para tirar as células representativas da pele humana: queratinócitos, os melanócitos e os fibroblastos. Depois disso, a pele humana é reconstruída e ao final de um processo de 15 a 20 dias, é possível obter uma estrutura que, observada no microscópio, é idêntica à pele humana. ”Uma vez que fazemos as culturas dessas células representantes da pele humana, conseguimos criar um biobanco com células armazenadas de diversos pacientes”, diz Sylvia.
A forma de criar pele em laboratório é feita mundialmente e existem guias para que os testes sejam feitos de forma idêntica nos diversos laboratórios do mundo todo e que tenham a mesma resposta em tabela para classificar como corrosivo ou irritante. Apesar de todos esses estudos, produzir a pele humana é um processo muito caro que ainda precisa de apoio de empresas e laboratórios privados. Com mais investimento, será possível vender pele in vitro para empresas de cosméticos e, assim, os testes em animais poderão ser erradicados.
Muito proveitoso e importante criar alternativas. Atrevo-me diante das cátedras expor minha tese. Sou desenvolvedor de projetos para a área da saúde, tenho em mãos, outra alternativa que realmente substitui a pele natural humana e veterinária, Liquido a base alcoois, após polimerizado torna-se uma película nn 100% transparente,micro porosa permite ventilação do tecido danificado, elimina fungos e provoca assepsia: Obs: Pode ser substituido toda vez que for necessário, após banho e etc. Foi objeto de atenção da USP IFSC, tendo como solução para o que se destina. A exposição é extensa, caso tenham interesse, fico a disposição para maiores detalhes com dados científicos. obs 2 -produto patenteado. nome fantasia ALPHA LIFE SKIN”