Saiba mais sobre a mastopexia: cirurgia plástica que eleva a autoestima e redefine os seios

Especialista discute possibilidades para o procedimento cirúrgico, que pode ser feito com ou sem prótese de silicone

A mastopexia tem o objetivo de dar sustentação aos seios, corrigindo a flacidez e melhorando a aparência geral. Imagem: artritereumatoide.blog.br

A mastopexia é um conjunto de procedimentos cirúrgicos opcionais que têm como objetivo levantar ou alterar a forma dos seios. Essa intervenção pode incluir o reposicionamento da aréola e do mamilo, bem como o levantamento do tecido mamário e a remoção de pele.

O procedimento é uma alternativa para mulheres que passaram por uma perda significativa de peso, ou que estão buscando retardar ou amenizar os efeitos do envelhecimento e da gravidade nessa parte do corpo. Também pode ser uma opção para mulheres que passaram por gravidez ou amamentação, estão insatisfeitas com a aparência dos seios ou buscam por possibilidades de reconstrução mamária pós-mastectomia. Isso porque a intervenção é eficaz na correção e reconstrução da aparência de mamas que sofreram alterações significativas, como flacidez e perda de gordura local, proporcionando um aspecto mais firme e tonificado.

Por esse motivo, tornou-se um dos procedimentos mais procurados nas clínicas de cirurgia plástica, dado que devolve a beleza estética da mama reposicionando-a e melhorando a silhueta corporal como um todo. Tatiana Moura, mestre em cirurgia plástica pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), explica que muitas pacientes questionam e ficam em dúvida sobre o uso ou não da prótese mamária no procedimento.
É importante lembrar que o primeiro objetivo da prótese de mama não é o aumento dos seios, mas, sim, dar sustentação. Porém, de acordo com a médica, é possível deixar a mama do tamanho desejado e corrigir a flacidez, com ou sem a prótese.

A especialista alerta que a inclusão ou não deve ser avaliada clinicamente pelo cirurgião plástico; se a mama apresentar uma consistência mais glandular do que gordurosa, ela provavelmente ainda apresenta algum tecido de sustentação capaz de possibilitar uma mastopexia de qualidade, sustentável e sem prótese. “O que determina um resultado satisfatório é quantidade de pele deixada – é a relação de conteúdo (volume da mama) continente (pele) – o profissional precisa deixar a pele justa para que a mama fique sustentada.” , explica Moura, que também é colaboradora na equipe de Cirurgia Plástica no Hospital das Clínicas.

Na mastopexia sem a prótese, o cirurgião molda a glândula mamária da paciente para criar um resultado semelhante a uma prótese, ou seja, uma “auto prótese”. Porém, o resultado da cirurgia sempre ficará com um aspecto mais natural e com um colo mamário menos marcado em comparação ao resultado da paciente que utilize a prótese de silicone.

Além disso, a cirurgia que não utiliza a prótese tem o benefício de não necessitar de novos procedimentos futuros. A mastopexia sem prótese só é possível em paciente que já possua algum volume mamário. Ou seja, em mamas sem muito volume ou sem nenhum preenchimento, a prótese se torna necessária. Quando a mama tem uma consistência mais gordurosa, o ideal também é a inclusão da prótese, pois a mastopexia sem sua utilização levará a uma queda mamária em pouco tempo, devido à falta de tecido de sustentação.

A qualidade estética da cicatriz independe do uso ou não do implante. Por outro lado, se o cirurgião utiliza um implante para aumentar o volume enquanto remodela o órgão, essa cicatriz horizontal pode ser menor (ou ausente) quando comparada à técnica que não faz uso da prótese. Tudo depende do quanto de pele vai sobrar.

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