Da Escola de Artes, Ciências e Humanidades para Paris

Ex-aluna do curso de Educação Física e Saúde comemora medalhas nas Paraolimpíadas

Gabriele Bonfim em ação no camp de preparação na França ( Foto reprodução: Arquivo pessoal)

Gabriele Bonfim formou-se em 2016 no curso de Educação Física e Saúde da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da Universidade de São Paulo. Atualmente é técnica da Seleção Paralímpica Brasileira de Natação, e foi peça chave para as conquistas nas Paraolímpiadas de 2024.

O amor por um esporte que já havia praticado, junto à teoria aplicada nas aulas da graduação, foi o start que Gabriele precisava: “O contato que tive com os professores e tudo o que aprendi me ajudaram a chegar onde estou hoje.

A trajetória de Gabriele nas paraolimpíadas começa em 2016, quando o evento foi sediado no Rio de Janeiro. Nessa época ainda estava na graduação e era estagiária, auxiliando os técnicos na beira da piscina e cuidando da organização dos treinos e competições. Ela foi para as paraolimpíadas em 2021, em Tóquio, já formada na EACH e com uma especialização, atuando como auxiliar técnica. Em 2024, em sua terceira edição de paraolímpiada, Gabriele estreou como técnica.

Com uma rotina intensa, Gabriele conta que acordava muito cedo, pois as eliminatórias ocorriam na parte da manhã e as finais na parte da tarde. “São 10 dias intensos, mas é uma rotina gratificante e bem gostosa, apesar da pressão de representar nosso país”, comenta. A técnica, também destaca a importância do trabalho coletivo na competição: “Eu auxilio outros atletas e técnicos para que todos tenham a melhor performance possível”.

Os atletas brasileiros de natação tiveram desempenho notável nas Paraolímpiadas, com 26 das 89 medalhas conquistadas pelo país, contribuindo para que o Brasil terminasse em 5º lugar no quadro geral de medalhas.
Entre os atletas destaque, está Lídia Vieira da Cruz, que tem Gabriela Bonfim como técnica e conquistou três medalhas de bronze na competição: revezamento 4×50 livres misto, ao lado dos atletas Patrícia Pereira, Daniel Mendes, Samuel Oliveira e Talisson Glock, 50m costas, 150m medley SM4 com o tempo de 2min57s16, quebrando o recorde das Américas.

A técnica conta que o segredo para o sucesso é a dedicação e o aproveitamento de oportunidades que surgem ao longo da graduação: “ Se vocês possuem um sonho, corram atrás, busquem, trabalhem duro para conquistar seus objetivos profissionais. Se especializem na área que vocês gostam e vocês chegarão lá.”

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